BIOMAS BRASILEIROS PARA INOVAÇÃO EM ALIMENTOS: AMAZÔNIA

O mundo segue crescendo, assim como a demanda por alimentos práticos, saudáveis e sustentáveis. E parte desse mundo segue olhando para a riqueza da biodiversidade brasileira como uma das respostas para essa busca. Porém, essa abundância de sabores, cores e funcionalidades, criam um emaranhado de informações que dificultam o desenvolvimento de novos produtos para quem está dentro das indústrias de alimentos. E mesmo quem nasceu aqui no Brasil não conhece tudo o que os biomas têm a nos oferecer.

 

Bioma Food Hub

Como agora a Solucionária faz parte do Bioma Food Hub, nada melhor para homenagear nossa nova casa do que essa série sobre biomas brasileiros.

 

O Bioma Food Hub é um local que nasceu para reunir os agentes de mudança em um só espaço.

 

https://biomafoodhub.com/

 

Conversando com a Juliana Bechara, co-fundadora do Bioma, sobre a ideia, ela disse:

 

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O Bioma é muito mais do que um Hub de Inovação, de Negócios, de Ideias. É um Hub que quer “oferecer agilidade para o ecossistema empreendedor e facilitar a busca por recursos daqueles que entendem que comer é um ato ambiental, social, político e econômico”.

 

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Além da Solucionária, no Bioma existem várias outras startups reunidas, como NotCo, Nude, Mother, MaDi, Foodlab_, Água na Caixa, Pushmatcha, SaudaBe e Outcast Ventures.

 

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Foto: Solucionária e Nude na inauguração da Cozinha Piloto do Bioma

 

Mas, afinal, o que é um Hub de Inovação?

É um local onde negócios colaboram entre si para criar produtos e serviços inovadores, o que é conhecido como Inovação Aberta ou Open Innovation. Dentro de um Hub, uma empresa tem muita visibilidade, já que por lá sempre passam investidores e grandes empresas, a fim de conhecer negócios promissores para investir capital ou de encontrar ideias inovadoras para resolver problemas internos. Um espaço de colaboração + cocriação onde todos saem ganhando.

 

Como é ser uma agente de inovação em alimentos na Amazônia?

 

Nossa querida Solucionária Paulinha (Paula Moreira) é Amazônida e há mais de 8 anos vem atuando com consultoria de alimentos e inovando com ingredientes da Amazônia. Paulinha conta como tudo começou e muitos desafios que enfrentou:

 

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Foto: Paula e seu filho Cauê conhecendo o cultivo de Ostras, em Augusto Correâ/Pará.

 

“Comecei como estudante, em 2007, querendo desenvolver tecnologias a partir de ingredientes amazônicos. O desejo nasceu a partir de um projeto que foi feito com a comunidade do Poacê – Moju/Pará, onde eles tinham construído uma agroindústria para beneficiamento da Mandioca, mas a comunidade não conseguia garantir o volume de produção. Foi quando entendi que era necessário desenvolver mais tecnologias com nossos ingredientes, olhando para as comunidades rurais que plantavam esses insumos. A primeira tentativa, foi criar produtos com agregação de valor a fim de levá-los ao mercado local e gerar renda para essa comunidade. E a ideia foi criar vinagre a partir da Manipueira (resíduo líquido da mandioca gerado no processamento da farinha). E claro que não deu muito certo porque faltava laboratório, equipamentos, suporte para realizar os controles necessários no processamento. A universidade não garantia essa estrutura e ainda que garantisse, da comunidade para a Universidade, são necessárias aproximadamente 5 horas de estrada (metade dela de chão batido, com direito a atoleiro).”

 

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Foto: Casa de Farinha na Comunidade do Poacê, Moju/Pará. Paula Moreira, 2007

 

“Em 2008, comecei a pensar em como testar o uso desse resíduo. Percebi que a Manipueira se dividia em dois subprodutos: a goma (resíduo sólido) e o tucupi (resíduo líquido). A goma (resíduo sólido) é também chamada de fécula, base de muita alimentação na Amazônia: A gente prefere uma boa tapioca ao invés de pão no café da manhã. Mas também existe o resíduo líquido, que passa por um processo de fermentação, e depois é cozido com temperos e se torna o conhecido TUCUPI. Quando proveniente da mandioca Amarela, se torna o Tucupi Amarelo, muito conhecido pelo brilhante trabalho da Manioca Brasil. Quando proveniente da Mandioca Branca, se transforma no Tucupi Branco, ainda não muito disseminado e conhecido no mercado, mas muito utilizado nas comunidades tradicionais. E quando cozinhamos o tucupi por muito tempo, ele se transforma em uma pasta Preta e chamado de Tucupi Preto, a Manioca também foi pioneira na apresentação deste produto para o Brasil e mundo. E foi uma delícia acompanhar esse trabalho da Joanna Martins de perto, nos últimos anos.

 

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Foto retirada do Instagram da @maniocabrasil.

 

Porém, em 2008, eu queria fazer testes que garantiriam que o Tucupi Amarelo (rico em amido) não se tornasse uma pasta. E como estagiária da Embrapa Amazônia Oriental, desenvolvi meu trabalho de conclusão elaborando o Tucupi em pó. Um teste inicial, a partir do spray dryer mesmo, e muito inovador para a época (2009/2010), por isso foi patenteado pela Embrapa e Uepa. E eu sinto muito orgulho disso! De lá para cá, muitos outros trabalhos foram realizados para otimizar o processo e trazer um melhor resultado sensorial, inclusive dentro da própria Amazônia, liderado pelo brilhante Professor Rosinelson (Faculdade de Engenharia de Alimentos, UFPA). Eu fui por outro caminho, entendi que para desenvolver produto é necessário escutar o mercado e eu fiz isso por 05 anos atuando no Sebrae Pará”.

 

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Foto: Testes do Tucupi em Pó no laboratório de Agroindústria da Embrapa Amazônia Oriental. Paula Moreira, 2010.

 

“No meu período como consultora no Sebrae, eu vi a dificuldade que era pensar em desenvolver produtos com ingredientes amazônicos porque faltava saber quais eram esses ingredientes para lançar novos sabores. Então eu decidi entrar no mestrado e aprender como trabalhar com as comunidades amazônicas. De 2016 para cá, já perdi as contas de quantas comunidades passei, mas consegui identificar uma quantidade absurda de novos ingredientes (sua maioria com cadeias a desenvolver). Provei óleos no Acre, Frutas em Belém do Pará, mel no Sul do Pará, Babaçu no Maranhão, mas comecei também a andar fora da Amazônia. Conheci Cambuci da Mata Atlântica, Baru do Cerrado e até Arroz Vermelho orgânico em Sisaket, Thailand. Eu vi com os meus próprios olhos que existe uma riqueza de ingredientes e conhecimentos tradicionais nos biomas brasileiros. Então entendi que existe um mundo além da Mandioca e que para falar sobre ele, é necessário entender melhor formas de beneficiamento. Por isso, cá estou no Rio de Janeiro, pronta para o próximo desafio: Aprender sobre inovação e saudabilidade no doutorado. E oferecer em minhas consultorias, o que de mais precioso existe para compor a tríade de Tecnologia de Alimentos: a Sustentabilidade.”

 

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Foto: Protótipo do Cupulate da Paula Moreira realizado na Comunidade de Boa Vista do Acará/Pará (2017)

 

RIQUEZAS AMAZÔNICAS E COMO INOVAR COM ELAS

 

Inovar com a grande diversidade de riquezas da nossa Amazônia parece ser fácil, se viermos com a mentalidade pré-concebida sobre inovação, mas basta somente uma tentativa de adentrar nesse universo, que entendemos a necessidade de aprender mais sobre sustentabilidade. Somado ao grande aprendizado que a pandemia nos deu sobre como estamos lidando com os nossos recursos naturais, entendemos que não é possível lançar um novo produto, sem ter certeza de que ele será viável e sustentável ao longo da cadeia produtiva e logística.

Na Amazônia, em sua maioria, ainda é necessário desenvolver as cadeias de alimentos e isso só é possível se for construído junto aos elos responsáveis por cada etapa. Isto tem sido um grande desafio para as indústrias, pois demanda tempo, investimento, diálogo com pessoas diferentes. Portanto, um convite a uma nova lógica de pensar para quem tem interesse em trabalhar com a biodiversidade brasileira.

Já existem algumas empresas dispostas a pensar sobre esse novo modelo (Inovação e Sustentabilidade) e é sobre elas que vamos falar a partir de agora:

 

ÁGUA

Até com a água ou ar da Amazônia já se consegue inovar e lançar produtos revolucionários. Vemos muitos lançamentos pensando apenas em melhorias de formulações, embalagens, mas se pensarmos em tecnologia e processos, também podemos lançar produtos realmente inovadores.

É de conhecimento geral que o ar da Amazônia é o mais puro do mundo, além de ser bem úmido. Com o propósito de engarrafar esse ar e levar para o mundo, a marca Ô Amazon Air Water condensou essa umidade, transformando-a em água pura, fina e premium, colocada em uma garrafa de vidro belíssima (OAMAZON, 2021).

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A Ô Amazon Air Water foi idealizada em 2012, mas sua garrafa foi lançada em 2019, com foco em exportação para a França, a fim de ser vendida em hotéis de luxo. É vendida a 70 euros a garrafa (😱😅).

 

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E, convenhamos, é uma ideia bem disruptiva, apesar do preço final ser inacessível à grande maioria das pessoas. E a garrafa, super tentadora, não? Digna de prêmio de design e beleza.

 

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E o que gostamos sempre de ressaltar, é a diferença positiva que as empresas fazem em prol de um mundo melhor. A Ô Amazon Air Water não só investe em tecnologia para extração de água por meio da umidade do ar, mas também investe no desenvolvimento sustentável da região da empresa na Amazônia. Possuem um fundo de investimento socioambiental, no qual “parte do arrecadado em lucro com as vendas dos produtos oferecido ao mercado, é designado para o patrocínio de projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da região que estamos na Amazônia ou qualquer outro lugar que reflita o mesmo propósito” (OAMAZON, 2021).

 

CACAU, o queridinho do mundo

 

O Cacaueiro é uma planta nativa da Amazônia, mas tem seu centro de origem localizado no Peru e na Colômbia. Aqui no Brasil, ele se encontra em uma parcela significativa na floresta Amazônica.

 

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Os dados de 2020 do governo brasileiro, apontam o Brasil na sétima posição na produção mundial de cacau, movimentando R$ 20 bilhões no território nacional (BRASIL, 2020). O país já foi o maior produtor e exportador de Cacau, mas perdeu seu lugar porque não tinha incentivo para lidar com a cadeia de forma integrada. Exemplo disso é a Bahia, que produzia 450 mil toneladas em 2014, enquanto que em 2019 passou um pouco de 250 mil toneladas. Quantidade que não vence nem a demanda interna do país, fazendo com que o Brasil tivesse que comprar 62 mil toneladas de amêndoas da Suíça (ROSAS, 2020).

Apesar de amazônico, por muito tempo, quando se ouvia falar de Cacau, a Bahia era lembrada, pois seguiram firmes como maior produtor no Brasil durante muitos anos, perdendo essa posição para o Pará a partir de 2017. O estado amazônico assumiu a liderança produzindo 134 mil toneladas de amêndoas em 2019, representando 52% da produção nacional. E estimativa de 145 mil toneladas de amêndoas para 2020 (DAIBE, 2020).

Segundo a CEPLAC, os 10 principais municípios produtores do Pará, são: Medicilândia, Uruará, Altamira, Placas, Anapu, Brasil Novo, Novo Repartimento, Vale do Xingu, Tucumã, Tomé-Açu. Gerando aproximadamente 41 mil empregos diretos e 244 mil empregos indiretos (DAIBE, 2020).

 

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Foto: Amêndoa do Cacau da CAMTA e chocolate produzido por uma empresa no Japão. Paula Moreira, 2019.

 

Em Tomé Açu, existe a Cooperativa de Agricultores de Tomé-Açu (CAMTA) que trabalha com o Cacau desde o plantio até a exportação. Suas amêndoas passaram por estudos a fim de ter o melhor resultado sensorial e controle de qualidade e garantir que cheguem ao Japão a ponto de se transformarem em chocolate. A cooperativa conta com 03 tipos de amêndoas para comercialização: Cacau corrente, Cacau premium e Cacau Meiji. Este último é vendido exclusivamente ao Japão e já conta com uma exportação média de 400 toneladas anualmente. Por se tratar de exportação, a ACTA (Associação Cultura e Fomento de Tomé Açu) entrou com pedido e conseguiu o selo de Indicação Geográfica (IG) reconhecido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual).

Para Paula, esse é um dos exemplos de como o respeito mútuo entre o conhecimento tradicional e tecnológico pode nos levar a um novo patamar de modelo econômico sustentável.

Um chocolate que vale a pena mencionar é o Na’kau, considerado um dos mais puros do mundo, pois é feito exclusivamente com cacau nativo da Amazônia. De acordo com @amazoniaemcasaflorestaempe, “a Na‘kau é a única fábrica de chocolate do Amazonas que processa o chocolate a partir das amêndoas de cacau, aproveitando ao máximo os recursos naturais e valorizando as comunidades locais da floresta, ajudando na sua conservação e proteção. São chocolates deliciosos, puríssimos, sustentáveis e com uma embalagem surpreendente que contém toda história de cada chocolate! ”

 

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CUPUAÇU, O Primo do Cacau

 

Cupuaçu é uma fruta da floresta Amazônica, que vem se destacando no cenário nacional por seu aroma. O Pará é o estado que vem liderando a sua produção, especialmente nas cidades de Acará, Tome-Açu e Moju.

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A polpa da fruta tem aroma intenso marcante, pelo alto teor de ésteres e traços de terpenos (FRANCO et al., 2000). Estes voláteis que compõe, conferem ao Cupuaçu um flavor frutado, floral, verde, amanteigado, pungente, caramélico, abaunilhado e notas de maçã e chocolate (FRANCO et al., 2005).

E a polpa já está sendo exportada, a empresa IBEX COMM, fundada por brasileiros que moram no Canadá, vende a polpa da fruta com a intenção de realizar “um sonho de fornecer os mesmos produtos de boa qualidade que temos no Brasil para os canadenses e para aqueles que imigraram para o Canadá e estão com saudades de casa” (IBEX, 2021).

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Também com aromas agradáveis, as amêndoas, advindas das sementes torradas e fermentadas do cupuaçu, podem ser usadas na fabricação de um produto similar ao chocolate, conhecido como Cupulate. Esse produto foi desenvolvido e patenteado pela EMBRAPA (Nazaré et al., 1990).

E olha que coisa magnífica: a empresa NAYAH Sabores da Amazônia tem por missão “produzir e comercializar produtos alimentícios de alto valor agregado e qualidade a partir de matérias-primas Amazônicas, com foco em produtos de cacau, chocolate e similares, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região. A empresa originou-se de projeto acadêmico para valorização da biodiversidade Amazônica, comunidades e profissionais locais, cultura e saberes tradicionais” (NAYAH, 2021).

 

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Foto: Tablete Intenso 70% Amêndoas de Cupuaçu

Além de ser um produto incrível, que incentiva o desenvolvimento sustentável, que valoriza a biodiversidade brasileira, é muito acessível: R$15,00 a barra.

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Foto: Tablete Branco 35% Cupuaçu c/ Cristais Polpa

 

As sementes também são amplamente utilizadas nas indústrias de cosméticos.

 

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E sabendo das suas propriedades funcionais (em especial seus 14% de proteína, de alto valor nutricional), não seria uma oportunidade de pensar no desenvolvimento de novos produtos proteicos?

 

Pensar que podemos desenvolver proteínas vegetais sustentáveis, a partir da biodiversidade brasileira, com menor custo, auxiliando o desenvolvimento social, investindo na sustentabilidade e desenvolvimento das cadeias é algo magnífico.

 

Além disso, muitos subprodutos da indústria de processamento de frutas e vegetais brasileiros, não são totalmente aproveitados. Ainda é necessário estudo e investimento, já que potencial nós temos. Portanto, pensarmos no aproveitamento desses subprodutos, desenvolvendo ingredientes ou produtos de alto valor agregado, é investir em um futuro muito próspero e sustentável.

 

Precisamos incentivar essas pesquisas urgente!

 

Esse é o caso dos subprodutos da produção de polpa de cupuaçu e imagina quantos outros resíduos super nutritivos não temos ainda a explorar que estão sendo descartados ao invés de serem revalorizados?

 

Ainda vamos abordar mais sobre esses assuntos na parte II deste artigo, já que não vai caber tudo o que gostaríamos de falar aqui.

 

E se você quer um produto revolucionário, conte com as Solucionárias!

 

A Solucionária nasceu com essa missão de revolucionar o mercado de alimentos e bebidas em prol de um mundo melhor. Agora, com a união da nossa querida Amazônida Paulinha, conseguimos realizar um outro sonho de desenvolver cadeias sustentáveis e produtos com a biodiversidade brasileira.

 

Vamos juntos! Contem com a gente!

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REFERÊNCIAS

DAIBE, L. “Dia do Cacau: Pará é o maior produtor do país. Conheça os benefícios do fruto” –2020. Disponível em: <https://www.cnabrasil.org.br/noticias/26-de-marco-dia-do-cacau-para-e-o-maior-produtor-do-pais-conheca-os-beneficios-do-fruto>. Acesso em: 21 de abril de 2021.

FRANCO, M. R. B.; JANZANTTI, N. S. Aroma of minor tropical fruits. Journal of flavor and Fragance, v. 20, p. 358-371, 2005.

FRANCO, M. R. B.; SHIBAMOTO, T. Volatile composition of Some Brazilians fruits: Umbu-Caja (Spondias citherea), Camu-camu (Myrciaria dúbia), Araça-boi (Eugenia stipitata), and Cupuaçu (Theobroma grandflorum). Journal of agriculture and Food Chemistry, v. 48, p. 1263 – 1265, 2000.

IBEX – About us, 2021. Disponível em: <https://ibexcomm.ca/about/>. Acesso em: 23 de abril de 2021.

NAYAH – Sobre a NAYAH, 2021. Disponível em: <https://www.nayahamazon.com/sobre-a-nayah>. Acesso em: 22 de abril de 2021.

NAZARÉ, R. F. R; BARBOSA, W. C.; VIÉGAS, R. M. F. Processamento das sementes do Cupuaçu para obtenção de cupulate. EMBRAPA – CPATU (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido). 38p. Belém, PA, 1990.

OAMAZON – Uma Experiência de Vida 2021. Disponível em: <https://www.oamazon.com.br/>. Acesso em: 19 de abril de 2021.

ROSA, B. “Brasil importador de Cacau: resultado da incompetência geral” – 2020. Disponível em: <https://blogs.canalrural.com.br/beneditorosa/2020/09/02/brasil-importador-de-cacau-resultado-da-incompetencia-geral/>. Acesso em: 20 de abril de 2021.

SEDAP, 2016. Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Cacau no Pará (PROCACAU – 2011-2019). Disponível em: <http://www.sedap.pa.gov.br/sites/default/files/Projeto%20de%20Cacau%20%20formatado%20_%20final.pdf>. Acesso em: 21 de abril de 2021.

 

Publicado por

Sara de Araújo Faria
Fundadora e Diretora de Novos Negócios na SOLUCIONÁRIA
1º Artigo da Série Biomas – Bioma Amazônia – Parte 1 Quer aprender como inovar com os Biomas Brasileiros? Então acompanhe nossa nova série de artigos! Não sei vocês, mas eu estava morrendo de saudade de escrever artigos por aqui. Porém, não queria trazer para vocês mais do mesmo, queria trazer algo inovador. Foi aí que a solucionária Paula Moreira deu a ideia de montarmos uma série de artigos sobre os biomas e como inovar em hashtagalimentos com essa diversidade riquíssima! E como agora a SOLUCIONÁRIA faz parte do Bioma Food Hub, nada melhor para homenagear nossa nova casa do que essa série. Esse é o primeiro artigo da série e abordamos não só produtos, mas também história, desafios e hashtagoportunidades. Como tínhamos muita coisa para falar, resolvemos dividir em duas partes: A parte 1 conta sobre história, sobre desafios de inovar com a biodiversidade da hashtagamazonia A parte 2 abordará o foco em produtos, conceitos, hashtagtendencias possíveis com ingredientes amazônicos. Mas tem muita hashtaginovação nesse artigo, até tecnologia de extrair água do ar da Amazônia a gente trouxe! O que você gostaria de saber sobre os biomas? E se você quer um produto revolucionário, conte com a SOLUCIONÁRIA hashtagbrasil hashtagnegócios hashtagstartups hashtagplantbased hashtaginnovation hashtagfood hashtagtrends hashtagsustentabilidade hashtagmeioambiente

1 comentário em “BIOMAS BRASILEIROS PARA INOVAÇÃO EM ALIMENTOS: AMAZÔNIA

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